google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: MEDICINAL

ANUCIOS

Mostrando postagens com marcador MEDICINAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MEDICINAL. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de julho de 2021

PLANTAS CURAM: SAIÃO

 

SAIÃO 

Nome Científico: Kalanchoe pinnata 

Família: Crassulaceae 

Outros Nomes Populares: folha-da-fortuna, courama, coirama, folha-da-costa, folha-de-pirarucu, pirarucu, roda-da-fortuna, folha-grossa. 

Usos: feridas tópicas e dores no estômago. Possui ação antifúngica e anti-inflamatória. Pesquisas com o uso desta planta para o tratamento da Leishmaniose tem sido desenvolvidas. 

Parte utilizada: folhas. 

Plantio: pode brotar a partir da própria folha sobre a terra. 

Princípios Ativos: flavonoides e mucilagens. 

Observações: 

•Possui flavonoides incomuns, entre eles a quercitrina, que em estudos tem mostrado importantes e efetivas ações no tratamento de leishmaniose. 

•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal não foram encontrados. 



sábado, 10 de julho de 2021

PLANTAS CURAM: PASSIFLORA

 

PASSIFLORA 

Nome Científico: Passiflora incarnata L. 

Família: Passifloraceae 

Outros Nomes Populares: flor-da-paixão, maracujá, maracujá-guaçu, maracujá-silvestre. 

Usos: Possui ação ansiolítica e sedativa leve sob o sistema nervoso central. 

Parte Utilizada: partes aéreas. 

Plantio: Cresce bem em regiões de clima quente e úmido, com solos profundos, bem drenados, férteis e com baixa acidez. 

Coleta e Conservação: As folhas só devem ser colhidas quando seus frutos estiverem totalmente maduras. Devem então ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou pano. 

Princípios Ativos: Glicosídeo cianógeno (cianocarcina), alcaloides e flavonoides (responsáveis pelo efeito sedativo), ácidos hidrociânico, cítrico, málico, pantotênico e tânico, aminoácidos, aminas, açúcares e oligossacarídeos. 

Modo de Preparo: Chá por infusão. Utilizar 3g ou uma colher de sopa da planta picada em 150mL (1 xícara de chá) de água. Tomar 1 xícara de chá de 3 a 4 vezes ao dia. Uso somente em adultos. 

Observações: 

•P. incarnata exerce ação sob os mesmos receptores que medicamentos benzodiazepínicos, como o Diazepam. 


terça-feira, 29 de junho de 2021

Plantas Curam: PARIPAROBA

 

PARIPAROBA 

Nome Científico: Pothomorphe umbellata 

Família: Piperaceae 

Outros Nomes Populares: aguaxima, caapeba, caapeba-do-norte, caapeba-verdadeira, caena, capeba, capeua, capeva, catajé, malvaísco, malvarisco, lençol-de-santa-bárbara. 

Usos: anti-úlcera, colagoga e anti-hepatotóxica. Sua raiz também é antioxidante e fotoprotetora. 

Parte Utilizada: Raiz e folhas. 

Plantio: cresce em regiões ricas em húmus, umidade e sob a sombra de árvores. 

Princípios Ativos: Suas folhas possuem óleo essencial (trans-nerolidol, D-germacreno, trans-cariofileno, β-elemeno, óxido de cariofileno, α-selineno e espatunelol), N-benzoilmescalina. O principal princípio ativo da raiz é 4-nerolidilcatecol. 

Modo de Preparo: no tratamento de distúrbios hepáticos é usada popularmente macerando as folhas em água, e ingerindo-a em seguida. 

Observações: 

•Produz maior ou menor concentração de óleo essencial em suas folhas dependendo da sombra a que é submetida em seu desenvolvimento, sendo o melhor nível o sombreamento bem fraco. 

•A pariparoba compôs a 1ᵃ edição da Farmacopeia Brasileira em 1926, porém, foi retirada em sua 2ᵃ edição, em 1959. Atualmente, não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Sua pesquisa foi feita com base apenas em artigos científicos. 

•Foi descoberto que N-benzoilmescalina possui atividade bactericida contra Helicobacter pylori. 





segunda-feira, 21 de junho de 2021

Plantas Curam: MIL-FOLHAS

 

MIL-FOLHAS 

Nome Científico: Achillea millefolium L. 

Família: Compositae (Asteraceae) 

Outros Nomes Populares: novalgina, aquileia, atroveran, erva-de-carpinteiro, erva-de-cortaduras, erva-dos-carreteiros, macelão, milefólio-em-ramas, mil-em-rama, mil-folhada, nariz-sangrento, pronto-alívio, sanguinária. 

Usos: para falta de apetite, dificuldade de digestão, febre, inflamação e cólicas. 

Parte Utilizada: partes aéreas. 

Plantio: cresce em solos bem drenados, sem muita umidade. É uma planta de clima subtropical e desenvolve bem no calor e resiste bem à seca. Quando muito grande e vigorosa, pode sufocar outras plantas à sua volta. 

Princípios Ativos: óleo essencial (composto de terpenos como o cineol, borneol, pinenos, cânfora e azuleno; derivados terpênicos e sesquiterpênicos, taninos, mucilagens, cumarinas, resinas, saponinas, esteroides, ácidos graxos, alcaloides e princípio amargo); lactonas e flavonoides. 

Modo de Preparo: chá por infusão de 1 a 2g das partes aéreas secas em 150mL (uma xícara de chá) de água. Tomar 150mL do infuso, 10 minutos após o preparo, três a quatro vezes ao dia, entre as refeições. 

Observações: 

•Deve ser administrado apenas em maiores de 12 anos3. 

•Não deve ser administrado em paciente portadores de úlceras gastroduodenais ou oclusão das vias biliares; o uso acima das doses recomendadas pode causar cefaleia e inflamação, e quando prolongado pode provocar reações alérgicas. Caso ocorra um desses sintomas, suspender o uso e consultar um especialista2,3. 

•O princípio amargo contido nesta planta faz o efeito necessário no tratamento de falta de apetite (anorexia) e dificuldade de digestão (dispepsia). Este componente se liga aos receptores amargos das papilas gustativas, presentes no fundo da língua, resultando em maior salivação e secreção de HCl no estômago, que fará a digestão. O HCl liberado fará parte do processo de liberação do hormônio gastrina, que irá fazer com que maior quantidade do ácido seja excretado e que, quando entra na circulação sanguínea e se liga a certo neurônio, é capaz de abrir o apetite. 



sexta-feira, 11 de junho de 2021

PLANTAS CURAM: MELISSA (Melissa officinalis L.)

 

MELISSA 

Nome Científico: Melissa officinalis L. 

Família: Lamiaceae 

Outros Nomes Populares: erva-cidreira, cidrilha e melitéia. 

Usos: Antiespasmódico, ansiolítico e sedativo leve. 

Parte Utilizada: sumidades floridas. 

Plantio: tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado; não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros concretos, o florescimento da Melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações brancas, rosa e amarela. 

Coleta: as folhas devem ser cortadas, sem o caule, na primavera, e as sumidades floridas no início do verão. 

Princípios Ativos: óleo essencial composto dos terpenos citral, citronelal, citronelol, limoneno, linalol e geraniol; taninos (derivado dos ácidos rosmarínico e cafeica), ácidos tritepernóides, flavonoides, mucilagens, resinas e substâncias amargas . 

Modo de Preparo: chá por infusão de 2 a 4g (1 a 2 colheres de sobremesa) das sumidades floridas em 150mL (1 xícara de chá) de água. Ingerir 1 xícara de chá de 2 a 3 vezes ao dia, 10 a 15 minutos após o preparo. 

Observações: 

•Deve ser administrado apenas em maiores de 12 anos. 

•Não deve ser utilizado nos casos de hipotireoidismo e utilizar cuidadosamente em pessoas com hipotensão arterial. 





sexta-feira, 28 de maio de 2021

Plantas Curam: LAVANDA

 

LAVANDA 

Nome Científico: Lavandula sp. 

Família: Lamiaceae 

Outros Nomes Populares: Alfazema, lavanda-inglesa. 

Usos: antiespasmódica, antifúngica, bactericida e calmante. Porém a sua maior utilização é como aromatizador de ambientes. 

Parte Utilizada: folhas e flores. 

Plantio: Se desenvolve bem em terra úmida e aerada, com bastante luz solar e em clima temperado. O ideal é colocar a sua volta argila ou casca de pino, para manter a umidade. Pedras, com o calor, podem acabar queimando a planta. 

Princípios Ativos: óleo essencial (cariofileno, taninos, saponina ácida, princípio amargo e os álcoois geraniol, furfurol, linalol e seus ésteres). 

Observações: 

Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Também não foi reconhecida sua espécie, tornando mais difícil a pesquisa por artigos científicos. Por estes motivos, algumas informações sobre esta planta não foram encontradas. 




terça-feira, 18 de maio de 2021

PLANTAS CURAM: HORTELÃ

 

HORTELà

Nome Científico: Mentha sp. 

Família: Lamiaceae 

Usos Populares: ação digestiva, carminativa, antiespasmódica, colagoga. Também possui grande uso na culinária e aromaterapia. 

Parte Utilizada: folhas e sumidades floridas. 

Plantio: o solo deve ser rico em matéria orgânica e com pelo menos 20 cm de profundidade. Não precisa de muita luz solar. 

Princípios Ativos: óleo essencial (que consiste em mentol, mentona, cineol e limoneno), flavonoides, taninos e resinas. 

Modo de Preparo: chá por infusão das folhas e sumidades floridas. 

Observações: 

•O óleo essencial é fotossensibilizante e não recomendado para uso oral, pois doses elevadas têm ação abortiva e hepatotóxica. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva) e é contra-indicada para gestantes, lactentes, crianças de pouca idade e pessoas com cálculos biliares. 






quinta-feira, 6 de maio de 2021

Plantas Curam: GUACO

 

GUACO 

Nome Científico: Mikania glomerata Sprengel 

Família: Compositae (Asteraceae) 

Outros Nomes Populares: guaco-de-cheiro, guaco-liso, guaco-trepador, uaco, cipó-almecega-cabeludo, cipó-catinga, cipó-sucuriju, coração-de-jesus, erva-cobre, erva-das-serpentes, erva-de-cobra, erva-de-sapo, erva-dutra. 

Usos: expectorante (gripes e resfriados, bronquites alérgica e infecciosa). 

Parte Utilizada: folhas 


Plantio: Prefere terrenos arenosos e úmidos, áreas sujeitas a inundações e beiras de rio. 

Coleta e Conservação: Pode ser coletada em qualquer época do ano. Deve ser usada a folha fresca ou seca ao sol, longe de umidade, fungos e insetos. Deve ser conservada em frascos bem fechados. 

Princípios Ativos: Cumarina, lupeol, ácido α-isobutiriloxi-caur-16-em-19-oico, óleo essencial (sesquiterpenos e diterpenos do tipo caurano), β-sitosterol, friedelina, estigmasterol, taninos hidrolisáveis, flavonoides e saponinas. 

Modo de Preparo: Chá por infusão: 3g ou uma colher de sopa da folha picada em 1 xícara de chá de água (150mL). Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia. 

Observações: 

•Pode ser administrado em adultos e crianças. 

•Cuidados: seu uso pode interferir na coagulação sanguínea; doses acima do recomendado pode causar vômitos e diarreia; pode haver interação entre o chá e medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais.




segunda-feira, 12 de abril de 2021

Plantas Curam: ESPINHEIRA-SANTA



 ESPINHEIRA-SANTA 


Nome Científico: Maytenus aquifolium Mart.

Família: Celastraceae 

Outros Nomes Populares: cancerosa, cancorosa, cancorosa-de-sete-espinho, cancrosa, congorça, coromilho-do-campo, espinheira-divina, espinho-de-deus, maiteno, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancrosa, erva-santa. 

Usos: Antidispéptico, antiácido e protetor da mucosa gástrica. 

Parte Utilizada: Folhas. 

Coleta e Conservação: Suas folhas podem ser coletadas em qualquer época do ano e devem ser secas à sombra e em local ventilado. Guardar em sacos de papel ou em vidros bem fechados. 

Princípios Ativos: Taninos8 e flavonoides como triglicosídeo flavônico mauritianina, trifolina, hyperina, epi-catequina, tetraglicosídeo de canferol e galactitol. 

Modo de Preparo: Chá por infusão. 1 a 2g (ou 1-2 colheres de chá) das folhas secas em 150mL (uma xícara de chá) de água. Tomar uma xícara de chá 3 a 4 vezes por dia. 



Observações: 

Uso permitido apenas acima de 12 anos. 

Não deve ser utilizado por gestantes e lactantes. 




terça-feira, 1 de maio de 2018

BACUPARI as plantas curam (Rheedia gardneriana)


Erva de nome indígena, também é nome de localidades do Brasil, é um bom auxiliar em casos de reumatísmo e constitui pesquisas avançandas no combate a cárie.

Descrição : Planta da família das Clusiaceae, também conhecida como bacopari, mangostão amarelo, bacori; madroño; cozoiba; madrono. Bacupari também é o nome de uma lagoa no estado do Rio Grande do Sul, mais a Rheedia gardneriana, segundo a bibliografia é originária da região amazônica.

Propriedades medicinais: anti-inflamatório, cicatrizante, reconstituinte, tônica.
Indicações: aparelho urinário, artritismo, inflamação, nevralgia, reumatismo, úlcera gástrica.
Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP de Piracicaba e na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada a Unicamp, comprovam o uso do bacupari na odontologia, incluíndo extratos da casca e das sementes, no combate aos micróbios causadores da cárie dentária.

Constituíntes Químicos: O composto 7-epiclusiona, extraído da planta possui atividade inibitória da glicositransferase, utilizada no combate das bactérias causadoras da cárie.



Sinonímia botânica: Calophyllum madruno Kunth, Garcinia madruno (Kunth) Hammel, Rheedia acuminata (Ruiz & Pav.) Planch. & Triana, Rheedia gardneriana Planch. & Triana, Rheedia kappleri Eyma, Rheedia madruno (Kunth) Planch. & Triana, Rheedia spruceana Engl., Verticillaria acuminata Ruiz & Pav
O fruto do Bacupari pode ser encontrado no Brasil da região Amazônica ao Rio Grande do Sul. Hoje em dia é muito difícil encontrar uma árvore dessa fruta, principalmente em regiões urbanas. O viveiro Manequinho Lopes, do Parque do Ibirapuera em São Paulo, recebeu em julho de 2008 a doação de duas mudas com aproximadamente 1,0m de altura e 2,5 anos. Recentemente foi pesquisado pela especialista Maria das Graças Lins Brandão, professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que a fruta tem alto valor de ingredientes anti-oxidantes e anti-cancerígenos.





sexta-feira, 6 de abril de 2018

Aveia as plantas curam (Avena sativa)



Avena sativa
Mais conhecida como alimento, a aveia é uma importante planta medicinal, com efeitos positivos no sistema nervoso. Boa fonte de vitamina B c de vitamina E, é absorvida devagar pela corrente sanguínea, tem um baixo teor de glicose e favorece o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue.

Descrição : Planta da família das família Poaceae, também conhecida como aveia cultivada. Herbácea cujo caule atinge de 50 cm à 1,50 metros de altura. Folhas longas formadas por uma bainha que envolve o caule. As inflorescências aparecem na ponta do caule e se ramificam irregularmente, apresentando espigas pendentes. Os frutos são oblongos, afilados nas extremidades, ricos em amido de grãos compostos e simples. Sua semeadura, geralmente, deve ocorrer no outono e no fim do inverno. Deve ser ceifada quando a planta estiver seca e separados os grãos da palha, por meio da debulha. Para obter o leite natural da aveia, o fruto deve ser colhido antes de a planta secar.

Parte utilizada: Parte aérea, sementes.

Modo de Conservar : Os frutos podem ser utilizados ainda verdes ou secos ao ar livre e guardados em sacos de papel ou pano.

Origem : Supõe-se que seja nativa das regiões orientais da Europa e ocidentais da Ásia, é conhecida no mundo todo.

Princípios Ativos: Ácidos avênicos A e B, ácido pantotênico, ácido salicílico, albuminas, amido, apigenina, avenacosídeos A e B, carboidratos, carotenos, enzimas, fibras, glicídios, gluconinas, isoorientina, lipídios, maltose, niacina, óleos fixos (fonte de vitamina E), proteínas, sais minerais (sódio, fósforo, cálcio, ferro), vitamina B1 e B2, vitexina.

Propriedades medicinais: ansiolítica, antidepressiva, anti-hemorroidais, antirreumática, antidiabética, aperiente, calmante, cicatrizante, digestiva, diurética, emoliente, expectorante, hepatoprotetora, hipotensora, laxante, nutritiva, refrescante, remineralizante, tônico reconstituinte nervoso, vitaminizante.

Indicações: Acalmar dores reumáticas, aumentar a lactação, ciática, cólica, dar brilho ao cabelos; convalescentes de doenças graves, de operações e de diarreia violentas; desinflamar as mucosas e deter diarreia; dores de garganta e do tórax, diabete, eczema, esclerose, estimular o apetite, estimular a energia física e psíquica e a capacidade de concentração; evitar o cansaço e reduzir a necessidade de sono; facilitar a digestão e regular os intestinos; fadiga nervosa, frieiras, gota, gripe, hipertensão, impigens; insônia, nervosismo, perturbações hepáticas, prevenir a cárie dentária, queda de cabelo, reduzir a atividade tiroidiana, reduzir colesterol, rouquidão, tosse.

Problemas nervosos - A aveia pode melhorar a resistência nervosa e combater um estado depressivo. O seu uso tradicional atribui uma ação antidepressiva às sementes secas e à planta fresca, podendo ambas ser úteis quando a falta de ânimo está associada a ansiedade e esgotamento nervoso, sobretudo na menopausa. A planta fresca é tonificante para fragilidades nervosas e pode melhorar o sono agitado devido ao cansaço. A aveia também ajuda quando se deixa o tabaco ou as drogas.

Eczema Com as sementes secas, faz-se uma decocção para aliviar eczemas. Ponha as sementes num saco de musselina na banheira — a ação emoliente e calmante das sementes alivia a comichão e nutre a pele.

Modo de usar:

- "in natura" misturada ao leite, com sucos de frutas ou pura, no preparo de broas e bolos, sopas, mingaus e flocos de cereais industrializados; Os grãos são usados para preparar diversos uísques e, em alguns países, na fabricação de cerveja;

- na fabricação de cremes e máscaras emolientes, tônicos para a pele e xampus;

- germe de aveia: reduz níveis de colesterol do sangue;

- decocção da palha de aveia adicionado à água de banho: acalmar dores reumatismais, ciática, perturbações hepáticas, eczema, frieiras, impigens;

- decocção de três punhados de aveia em um litro e meio de água, ferver até que se reduza a um litro. Beber durante o dia: diurético, hidropisia;

- decocção de 50g de aveia (depois de lavada em água corrente) em um litro de água, Ferver até o líquido reduzir à metade, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber em xícaras durante o dia: diarreia; Na água de banho (sem adoçar), pode se usar um litro do decocto: emoliente, refrescante;

- decocção de 30 g da palha em 1 litro de água: aumentar a diurese;

- infusão das folhas: tosse, gripes, rouquidão, cólicas, queda e brilho dos cabelos, fadiga nervosa, depressão, ansiedade, insônia e convalescênça; auxiliar no tratamento da diabetes e preventivo de arteriosclerose e hipertensão; reumatismo, dores ciáticas, perturbações hepáticas, reduzir níveis de colesterol; facilitar a digestão, regular o intestino, auxiliar em casos de prisão de ventre e hemorróidas, estimular o apetite, atenuar dores no tórax e na garganta; prevenir a cárie dentária;

- infusão de um punhado de palha de aveia triturada em um litro de água. ferver, por 20 minutos. Beber durante o dia: ácido úrico;

- infusão de duas a três colheres de café de flocos de aveia por chávena de água; tomar três vezes por dia: estimular o apetite e atenuar as dores de garganta e do tórax; fadiga nervosa, nervosismo, insônia, reduzir a atividade tiroidiana, coadjuvante na diabete, esclerose, hipertensão;

- compressas: ferver dois punhado de farinha de aveia em pouco vinagre. Colocar a papa sobre uma gaze, aplicando-a sobre o local afetado: lumbago, tosse catarral; Uso externo: Adiciona-se à farinha de aveia, pequena quantidade de água (suficiente apenas para formar uma pasta). Aplicar sobre a pele e também em pequenas mordeduras de insetos, tratamento da pele, emoliente;

- ferver 1 colher de sopa de aveia em água até ter consistência de mingau. Tomar 2 a 3 xícaras de chá ao dia; cataplasma no peito para catarros bronquiais.

Aveia


Efeitos colaterais: O farelo de aveia aumenta o volume fecal; O aumento da frequência da evacuação pode conduzir à irritação perineal; Pode produzir gases, provocando distensão abdominal e flatulência; O consumo adequado de fluidos é recomendado para garantir hidratação e dispersão das fibras no trato gastrointestinal. Dermatite de contato provocada pela farinha da aveia também foi relatada; Um estudo foi publicado associando anafilaxia recorrente, induzida por exercício e com risco de vida, com grãos contendo a proteína gliadina, incluindo a aveia; O papel da aveia na dieta de pacientes com doença celíaca é controversial; A aveia possui uma proporção menor de proteínas imunogênicas de armazenamento do que o trigo, a cevada e o centeio, e as proteínas derivadas da aveia são digeridas mais facilmente pelas proteases no intestino. Mais além, as prolinas encontradas na aveia, as aveninas, também são digeridas mais facilmente pelas proteases do intestino.

Esta facilidade conduz à degradação rápida de peptídios potencialmente prejudiciais à saúde, que também podem ajudar a impedir a iniciação de uma resposta imunológica contra a aveia no intestino delgado. Um estudo em longo prazo de pacientes adultos com doença celíaca não mostrou nenhum efeito significativo na morfologia do virus do duodeno, na infiltração de células inflamatórias na mucosa duodenal, ou nos títulos sorológicos após 5 anos. O consumo de aveia diário ideal era 50 a 70 g.

Similarmente, um estudo sobre o uso da aveia em crianças com doença celíaca recentemente diagnosticada, mostrou que a ingestão de quantidades moderadas de aveia não preveniu a cicatrização da mucosa intestinal ou uma redução da imunidade humoral.

Entretanto, uma atrofia dos virus, induzida pela aveia, já foi relatada em pacientes com doença celíaca. Cinco pacientes mostraram níveis positivos do interferon gama-mRna após o uso da aveia. Um paciente desenvolveu uma atrofia parcial do virus e uma reação de irritação local (rash) durante o estudo. Subsequentemente, os sintomas desapareceram quando a paciente manteve uma dieta livre de aveia, mas desenvolveu uma atrofia subtotal do vilos e uma dermatite dramática durante unia tentativa do uso da aveia. Estudos sugerem que a aveia é segura para pacientes com dermatite herpetiforme. Estes estudos são confirmados pela evidência imunológica disponível.

Interação medicamentosa: Droga alimento: Em 2 pacientes com hipercolestero-lememía, a ingestão concomitante de 50 a 100g de farelo de aveia e 80mg de lovastatina conduziu a um aumento do colesterol LDL comparado com o uso da lovastatina sozinha. Acredita-se que uma reação similar pode ocorrer com o uso concomitante de outros inibidores da enzima HMG-CoA redutase (estatinas) e da aveia.




quarta-feira, 21 de março de 2018

Aspargo as plantas curam (Asparagus officinalis)



Asparagus officinalis
Conheça o aspargo, uma hostaliça muito consumida em forma de conservas, na culinária mundial, possui excelentes benefícos para a saúde.

Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como espargo, melindre, aspargo-hortense.

O aspargo já era cultivado pelos romanos e gregos na antiguidade, acreditando-se que os egípcios já o conheciam.

É uma planta vivaz de rizoma horizontal escamos, cilindráceo e carnoso, emitindo numerosas raízes adventícias fasciculadas, filiformes, cilíndricas, carnosas, brancas, de onde partem vários caules eretos, também cilíndricos, até glabros e ligeiramente glaucos.

A raiz é amarga, aperitiva, diurética, entrando ainda na composição do famoso xarope das cinco raízes.

Partes utilizadas : Sementes, raízes e brotos.

Origem : Nativo da maioria dos países europeus, norte da África e parte ocidental da Ásia, atualmente é encontrado em quase todos os países.

Indicações:

Gerais. acalmar palpitações, acne, afecções do coração, asma, baço, cicatrizar pequenos ferimentos, distúrbio cardíaco, estimular o crescimento dos cabelos, estômago, evitar vômito, fígado, hidropsia, hipertrofia do coração, icterícia, inchaços do fígado e do baço, mau funcionamento dos rins, obstruções das vísceras abdominais, palpitações.

Específicas. O folato encontrado no aspargo é importante para a prevenção de defeitos no tubo neural em mulheres grávidas, tais como espinha bífida no feto. Também diminui os níveis de homocisteína no sangue, um componente vinculado a doenças cardíacas, infartos e demência. Os antioxidantes podem proteger contra moléstias cardiovasculares e câncer.

Um estudo indicou a redução de riscos de degeneração macular na presença de dietas ricas em luteína. Esse estudo também sugere que os fruto oligossacarídeos são altamente benéficos, podem ajudar a diminuir a concentração de lipídios no sangue, tais como colesterol e triglicerídeos e também pode atuar como probiótico, um substância que promove o crescimento de bactérias saudáveis nos intestinos.

Princípios Ativos Gerais : Ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido glutâmico, ácido linoleico, alanina, asparagina, asparagosídeo, asparasaponinas, cholina, coniferina, diosgenina, fenol, fitosterol, jamogenina, kaempferol, prolina, quercetina, rutina, sarsapogenina, tiamina, tocoferol, folato, riboflavina, zeaxantina, cálcio, ferro, fósforo, potássio, sódio, cobre, enxofre, iodo, magnésio, manganês e zinco.

O aspargo branco possui um conteúdo menor de betacaroteno e luteína do que a variedade verde.

Princípios Ativos por Partes :

- planta: alfa-caroteno, asparasaponins, luteína, sinistrin, água, zeaxanthin;

- rizoma: alfa-aminodimethyl-gama-butyrothetin, colina, frutose, mannan, pseudoasparagose, sacarose;

- raiz: inulina, kaempferol, officinalisin-ii, quercetin, rutina; - semente: alanina;

- parte aérea: 22-spirostan-3beta-ol, 4-vinylguaiacol, 4-vinylphenol, ácido alfa-linolenic, alumínio, arginina, arsênico, ácido ascórbico, cinzas, asparagina, asparagosides, asparagusic-acid, ácido aspártico, bário, beta-caroteno, cádmio, cálcio, carboidrato, cromo, cobalto, coniferin, cobre, cyanidin-3,5-diglucoside, cyanidin-3-monoglucoside, cyanidin-3-rhamnosylglucoside,cyanidin-3-rhamnosylglucosylglucoside, cystine, diosgenin, gordura, fibra, filicinins “A” e “B”, glicose, glutamic-acid, glicina, filicinosides “C” e “D”, ácido fólico, guaiacol, histidina, inositol, ferro, isoleucina, jamogenin, kilocalorias, ácido láurico, chumbo, leucina, ácido linoleico, lítio, lisina, m-cresol, magnésio, manganês, mercúrio, metionina, molibdênio, mufa, ácido miristico, niacina, níquel, o-cresol, ácido oleico, p-cresol, paeonidin-3-glucosylrhamnosylglucoside, paeonidinrhamnosylglucoside, ácido palmítico, ácido palmitoleico, pantothenic-acid, pentosans, penol, penilalanina, philothion, fósforo, fitosterol, potássio, prolina, proteína, pufa, rhamnose, vitamina B1 e B12, sarsapogenin, selênio, serina, sfa, prata, sódio, ácido esteárico, estrôncio, ácido sucínico, açúcar, enxofre, treonina, titânio, vitamina E, triptofano, tirosina, valina, vanádio, zinco, zircônio.

Propriedades medicinais: O aspargo é uma excelente fonte de vitaminas A, C, e K, bem como de folato, riboflavina e tiamina, ele é rico em fibras e nos minerais de manganês, cobre e potássio. Um porção de aspargo representa uma grande fonte de antioxidante, pois contém tanto betacaroteno e luteína. O aspargo também é rico em componentes conhecidos como fruto oligossacarídeos, um tipo de fibra solúvel.

Contraindicações/cuidados: Não empregado quando de inflamação das vias urinárias, pois irrita as membranas da mucosa; deve ser evitado por pessoas que sofrem de Blenorragia , de afecções das vias urinárias, exceto em casos de cálculos urinários, gota, litíase e reumatismo; pessoas com histeria, pois pode causar agitação e insônia; não ingerir os frutos pois contém grande concentração de saponinas tóxicas. Pode precipitar uma crise de gota; as brotações, se comidas cruas, podem desencadear reações alérgicas em pessoas sensíveis.


Aspargo

Modo de usar:

- raiz: obstruções das vísceras abdominais, mau funcionamento dos rins e icterícia;

- sementes: inchaços do fígado e do baço e para evitar vômito;

- decocto das raízes: diuréticas e sedativas, doenças do fígado, do baço e do estômago, hidropisias, distúrbios cardíacos, hipertrofia do coração, acalmar palpitações;

- extrato: 1 a 4 g por dia: diurético;

- xarope: moer uma porção de pontas de aspargo frescas e decantar o sumo, filtrar em papel adequado.

Adicionar um quilo e meio de açúcar para cada quilo de sumo, deixar cozinhar em banho-maria até adquirir a consistência de xarope.

Conservar em garrafas hermeticamente fechadas, tomando 5 colheres, das de sopa, pela manhã e à noite: diurético;

- decocção de 50 g de raízes de aspargo em um litro de água, deixar em repouso até esfriar. Tomar três cálices por dia, entre as refeições principais, sem adoçar: doenças do coração;

- decocção de 40 g de raízes de aspargo em três quartos de litro de água. Beber pela manhã, em jejum, e durante todo o dia: hidropisia, obesidade, pessoas nervosas e excitáveis, diurético, sedativo; afecções do fígado, estômago e rins; palpitações cardíacas.

Contraindicações/cuidados: Inflamação das vias urinárias.

Efeitos colaterais: Pode precipitar uma crise de gota; podem desencadear reações pessoas sensíveis. A ingestão de talos produz um odor pungente característico na indivíduos dentro de poucas horas.



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Abacate (Persea gratissima)

Abacate

Persea gratissima

Muito conhecido pelo seu fruto saboroso, nutritivo e usado em formulações cosméticas, trata-se de uma árvore frondosa que possui muitas propriedades medicinais, principalmente no tratamento de pele.
Descrição : Planta da família das Laureáceas, também conhecida como abacado e pera de advogado, o nome do gênero persea deriva do herói e semideus grego Perseu. (Santtorus, 160)
Trata-se de árvore grande, de até 20 metros de altura, muito elegante, de caule pouco reto, tendo a extremidade superior dos ramos e os brotos amarelo-tomerosos ou quase glabos, suas folhas são pecioladas, alternas, muito polimorfas, acuminadas, agudas ou agudo arredondadas na base, penivervadasa, mais ou menos reticuladas; duas flores são pálidas ou branco esverdeadas, muito pequenas, com periano quase sempre persistentes, dispostas em corimbos cotonosos; o fruto é uma baga ovoide ou piriforme, de tamanho variável, medindo até 20 centímetros de comprimento, contendo polpa verde, finíssima, comestível, envolvendo a semente, que é grande e globulosa, de cotilédones canosos e hemisféricos.
Utilização: Toda a planta.
Habitat: Nativas da América Tropical, México e América Central inúmeras variedades são cultivadas pelo mundo inteiro, Desenvolve-se em todo Brasil.
Origem: Sua origem é controvertida, muitos acreditam que tenha vindo da Pérsia, outros que seja originária das Antilhas e até mesmo do México. (Gonçalves, 155)
Plantio
Multiplicação: Reproduz-se por semente (ou mudas);
Cultivo: Plantio das sementes ou mudas o ano todo.
Não tem preferência por solos, desde que seja corrigido o PH.
Não se adapta em solos úmidos nem rasos.
Possui diversos cultivares que se adaptam em diversos climas.
Necessita de pelo menos 2 plantas para efetuar a reprodução das flores.
Colheita: Colhem-se os frutos quando maduros e as folhas mais verdes o ano todo.
Benefícios do abacate para a sua saúde:
Das folhas extrai-se remédio para reumatismo, rins, bexiga, também serve para a limpeza do fígado, que pode estar saturado de gordura e toxicinas, devido a insuficiência hepática e retenção da bile.
A polpa do abacate pode ser usada como uma manteiga vegetal e no preparo de vários pratos, bem como uma máscara facial, amaciante para mãos e pele em geral e pomada cicatrizante de feridas.
A fruta também é apontada como emenagoga.
É um bom digestivo, o chá de suas folhas secas deve ser tomado depois das refeições, sem açúcar.
A hidratação com o creme de abacate para o cabelo é um estimulante para o crescimento capilar.
Propriedades : É excitante vesicular, balsâmico, carminativo, estomáquico, vulnerário, afrodisíaco, diurético, emenagogo e anti-sifílico.
Princípios Ativos:
Sacarina gordurosa e cerácea, resina cristalizada, substância albuminoide, e da perseita cristalizada é extraído um açúcar especial, carboidratos, substâncias amargas, perseitol, óleos essenciais, óleo fixo, mucilagens, taninos , pigmentos, carotenóides (amarelos) e clorofila (verdes);
O extraído óleo da polpa possui glicerídeos de ácido oleico (ácido graxo monoinsaturado) 61% a 95%; 10% de compostos insaponificáveis, esteróis e ácidos voláteis, vitamina D (excede a quantidade da manteiga ou ovos).
As sementes do abacate possuem ácidos graxos, álcoois, compostos insaturados excepcionalmente amargos.
As folhas do abacate possuem 3% de óleo essencial de estragol e anetol.
Efeitos colaterais:
Reação alérgica ao abacate - isoladas à boca ou à garganta (síndrome da alergia oral: coceira na boca, garganta e língua inchada), mais raramente acompanhadas de outros sintomas como dificuldade de respirar, constrição torácica, cólica abdominal e diarreia.
Sensibilidade alérgica cruzada existe entre o abacate e melão (tipo Cantaloupe), pêssego, banana, castanhas, tomate, batata e kiwi.
Sensibilidade cruzada também foi observada em pacientes com alergia ao látex da borracha natural e abacates.
Este tipo de sensibilidade cruzada também é chamada de síndrome látex fruta ou alergia látex fruta.
O mecanismo inflamatório mediado pelo IgE mostrou-se similar em produzir reações alérgicas ao látex, banana e abacate.
Modo de usar :
Antidiarréico, após cada evacuação : 4g de folhas frescas (1 colher de sopa para cada 1/2 xícara de água) em infuso para uso interno.
Como diurético : A dosagem é 2 vezes ao dia, sendo que, a última, deve ser tomada antes das 17:00 horas. A dose não deve ser excedida sob pena de queda acentuada da pressão arterial.
Articulações com osteoartrite : 30g de folhas frescas + 60g de sementes raladas na hora para 11 de álcool de cereais a 63° e após filtragem, acrescenta-se 4 pedras de cânfora. Essa tintura pode ser aplicada diretamente sobre partes doloridas.
Ativar as funções hepáticas e biliares : O infuso para é feito com folhas novas e tomado em jejum e 30 minutos antes do almoço.
Desintoxicação do fígado : faça um chá das folhas secas e tome-o em goles, de hora em hora, durante todo o dia, repetindo por 15 dias.

Farmacológia
Um número limitado de estudos indica que o abacate reduz o colesterol e melhora o quadro lipídico.
O abacate também aparenta reduzir os sintomas da osteoartrite.
Derivados da semente supostamente possuem atividade anti-tumorigenica em roedores.
Os abacates são frequentemente incluídos em dietas saudáveis e evidência de pesquisas sugere que o abacate é muito eficaz na modificação do perfil lipídico.
O óleo do abacate foi usado extensivamente por sua suposta habilidade de acalmar e cicatrizar a pele.
Este uso é baseado no índice elevado de hidrocarbonetos na polpa e no óleo, que é provavelmente benéfico à pele seca.
Um flavonol condensado isolado da semente foi relatado de ter atividade anti-tumorigênica em ratos e ratos de laboratório.
Diversos compostos insaturados alifáticos e oxigenados encontrados na polpa e na semente do abacate mostraram, in vitro, uma atividade forte contra bactérias grampositiva, incluindo Staphytococcus aureus.
Em ratos, o abacate mostrou ter um efeito protetor na mucosa gástrica e também mostrou supressão experimental de danos hepáticos.
O mecanismo exato destas medidas protetoras está sendo investigado para uma potencial aplicação humana.
Interação medicamentosa:
Uma diminuição no efeito do anticoagulante da warfarina foi relatada em 2 pacientes após ingestão de abacate.
Os pacientes experimentaram uma queda no seu INR durante o consumo de abacate (100 e 200 g diariamente).
Quando o abacate foi eliminado da dieta a anticoagulação adequada foi restaurada.
Um paciente comeu abacate outra vez e experimentou uma nova diminuição no INR, que novamente aumentou quando o abacate foi eliminado da 


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Folha-da-Fortuna, Saião-roxo (Kalanchoe pinnata)



Introdução

Pode ser confundida com o Saião (Kalanchoe laciniata; K. brasiliensis) ou outras "Folhas-da-Fortuna", plantas do mesmo gênero que podem formar mudas adventícias em vários pontos das bordas das folhas.

Este último erro também é muito freqüente em sites estrangeiros, onde várias espécies de Kalanchoe aparecem erroneamente como K. pinnata.

Folhas

As folhas são muito variadas, podendo ser simples, tendendo ao formato oval e arredondado na base, ou então, nas folhas mais velhas, serem compostas imparipinadas. 

As suas bordas são serrilhadas, como na maioria das plantas do gênero. 

Nestes pontos da borda, podem surgir mudas adventícias, assim como em suas parentes, mas, diferente destas, as mudas só surgem se as folhas caírem ao chão, e quase nunca enquanto ainda estiver na planta.

Flores

Os botões flortais têm a inusitada característica de ?estourarem? se pressionados, pois são hermeticamente fechados até a abertura da flor. 

As suas flores de coloração rósea apresentam-se em cachos no ápice da planta, sendo que a maior parte dela fica escondida dentro das sépalas.

Após o florescimento, a planta normalmente morre, mas às vezes pode rebrotar, ou mesmo persistir. 

Frutos

Os frutos são constituídos de cápsulas semelhantes às de outras Kalanchoe, porém maiores. As sementes são minúsculas, como as de eucalipto.

Pragas / Doenças

A planta é extremamente resistente, mesmo sendo comestível. Alguns animais, como gafanhotos, grilos e lesmas grandes são capazes de se alimentar de suas folhas, mas sempre em pequenas quantidades. A planta é muito atacada por pulgões, que podem até deformar algumas folhas, mas sem danos maiores que este. Animais maiores, como galinhas e outros herbívoros domésticos, são capazes de matar esta planta. A espécie persiste no meio, reproduzindo-se assexuadamente, pelo que normalmente nunca precisa ser replantada. Por vezes se percebe também partes maiorees de folhas comidas, sobretudo nas grandes folhas velhas próximas do chão - possivelmente ação de animais mastigadores, como lesmas, grilos ou baratas.

Por ser muito atacada por pulgões, a planta também atrai bastante os seus predadores, sobretudo as joaninhas. Tesourinhas (o inseto), teias de aranha, vespinhas minúsuclas e outros pequenos predadores de pulgões também podem aparecer. Se a FDS ou jardim forem ecologicamente diversificados e saudáveis, estes animaizinhos por si só conseguem manter os pulgões sob controle. Muitas vezes os pulgões se instalam dentro de suas flores (que lembram pequenos balões) e lá eles conseguem ficar a salvo de predadores, aumentando em número absurdamente. Porém, a planta parece não sofrer com isso, e, quando a flor morre, os pulgões têm de sair e enfrentar o mundo de qualquer jeito.

Além dos pulgões, também cochonilhas e ácaros podem atacar seus brotos, deformando-os. Porém, são menos comuns. Lagartas-minadoras (larvas de certas mariposas que comem as folhas por dentro) também podem ocasionalmente aparecer, mas são muito raras. Semelhantemente a tais mariposas, na Ásia esxiste uma bela espécie de borboleta (Talicada nyseus) cuja lagarta se alimenta de folhas desta planta e de outras do gênero Kalanchoe. A borboleta põe um ou mais ovos nas folhas, e quando as lagartas nascem entram nos tecidos das folhas, comendo-as por dentro. Depois de grandes, saem e fixam seu casulo no caule, até virarem uma nova borboleta. Aparentemente, esta praguinha não ocorre aqui no Brasil.

A espécie também pode ser atacada por doenças causadas por fungos, especialmente se elas ficam em local de pouco sol e muita umidade, ou em solos muito pobres. Alguns destes fungos são bem conhecidos de agrônomos e agricultores, pois causam doenças em plantas de cultivo. Os fungos que mais comumente causam problemas são Botrytis, Cercospora, Cladosporium, Rhizoctonia, Fusarium. Partes mortas/apodrecendo grandes nas folhas costumam ser causadas por Botrytis; já pontos doentes isolados nas filhas são sinais de Cercospora e/ou Cladosporium. As plantas deste gênero podem ainda ser atacadas por doenças causadas por vírus e bactérias, sendo que existe um vírus específico delas, o vírus do mosaico do Kalanchoe, que cujas manchas aparecem nas folhas. Na prática, podem ser atingidas por todas as doenças que afetam os Kalanchoe de floricultura, mas são bem mais resistentes.

Formas de Reprodução

Estaquia

Reprodução

Pode ser obtida facilmente através de estaquia de folhas. Plantas arrancadas com ou sem raiz também dão boas mudas.
Polinização

É pouco comum que suas flores sejam polinizadas em nosso meio, mas não tão raro quanto em outros Kalanchoe.

Propriedades

Analgésica, antialérgica, antiartrítica, antibacteriana, antidiabética, antifúngica, antiinflamatória externa tópica, antilítica, anti-séptica, bactericida, calmante para erisipela, cicatrizante, depurativa, diurética, emoliente, hemostática, imunosupressiva, imunoestimulante, refrigerante intestinal, resolutiva, tônica pulmonar, vulnerária.[4]

O extrato bruto das folhas possui substâncias biologicamente ativas com evidente atividade anti-tumoral.

Toxidade

Não encontrados na literatura consultada.

Indicação

Abscesso, afta, afecções respiratórias (xarope), cálculo renal, calo, cefalalgias, contusões, coqueluche, dor de cabeça, edemas erisipelosos das pernas, enxaqueca, estomatite, febre, feridas, flegmão, furúnculos, frieira, gastrites, impetigo, ingurgitamento linfático, oftalmia congestiva, picada de insetos, queimadura, tuberculose pulmonar, úlceras digestivas, verruga.

Contra-indicação

Não encontrados na literatura consultada.

Utilização

O suco extraído das folhas de Bryophyllum Caylcinum Salisb(Crassulaceae) possui uma atividade anti-histamínica H1 periférica. 

A histamina endógena interfere na liberação de LH e FSH. 

Concluiu-se que o suco das folhas de B. Calycinum e a DPD aumentou a receptividade sexual em ratas e prejudica o desempenho sexual quando o mesmo tratamento é aplicado em ratos(AU).

Uso medicinal

Modo de usar:
- cataplasma: aquecer a folha e colocar sobre o local afetado (furúnculo, dor de cabeça); fazer uma pasta com a folha e colocar sobre a região machucada (queimaduras, ferimentos, cicatrizante).
- suco: bater no liqüidificador 1 folha com 1 xícara de água. Tomar duas vezes ao dia, entre as refeições (úlceras e gastrites). 

Suas folhas são usadas no tratamento de feridas, contusões, furúnculos, abscesso e outras doenças de pele, picada de inseto e em doenças do trato respiratório (Silva et al, 2001).[3]

Receitas:

- Colírio de Corama p/ conjuntivite;

Esquente a água; coloque a folha na água quente e deixe por uns 10 minutos. Retire a folha, deixar esfriar um pouco, enrolar a folha e apertar para que o suco saia. Pingar 2 gotas de manhã, 2 à tarde e 2 à noite; Serve também para retirar a carne crescida do olho, neste caso, usar durante mais de uma semana, sem parar nenhum dia.

- Puxar furúnculos

Aquecer a folha na água quente até ela amolecer. Untar com óleo preferencialmente de andiroba ou copaíba; colocar ainda morno no local do furúnculo e deixar fixo o maior tempo possível.

- Xarope para combater a tosse, bronquite e asma.

Alternar camadas de folhas de corama e rodelas de mangará de banana. Cobrir as camadas com açúcar. Esta primeira fase não leva água. Deixar cozinhar em fogo baixo sem mexer para não açucarar. Colher o xarope quando a folha de corama estiver bem cozido.

Colocar um pouco de água na panela e levar ao fogo. Quando levantar a fervura, retirar coar e colocar junto com o primeiro xarope. Crianças até 3 anos; Uma colher das de sobremesa 5 x ao dia, crianças maiores e adultos; 1 colher de sopa de 3 a 5 x ao dia.

- Suco das folhas para curar Gastrite;

Bater no liquidificador 2 a 3 folhas de corama junto com um copo pequeno de água; Coar e beber o suco de manhã (em jejum ) e à noite durante 30 dias.

Recomenda-se observar um intervalo de 30 minutos depois do suco para tomar o café da manhã.

- Suco das folhas para combater caspa a seborréia e fortalecer os cabelos.

Bater no liquidificador 5 a 10 folhas de corama.
Molhar os cabelos e passar o suco da planta deixando por uns 20 minutos.
Enxaguar. Repetir o tratamento 2 x por semana.

Dist. Geográfica

Planta nativa da África Tropical, atualmente ocorre em todos os trópicos.

A folha-da-fortuna (Kalanchoe pinnata) é uma planta medicinal também conhecida como flores-da-fortuna, folha-da-costa, erva-da-costa, folha-grossa, folha-da-vida, coirama, coirama-branca, coirama-brava, roda-da-fortuna, saião, saião-roxo, amor-verde, paratudo, planta-do-amor, sempre-viva, air plant e leaf of life (inglês), hoja del aire (espanhol), dentre outros inúmeros nomes populares. o gênero Kalanchoe inclui os sinônimos botânicos Kalanchoe brasiliensis, Bryophyllum calycinum, B. germinans, B. pinnatum, Cotyledon calycina, C. calyculata, C. pinnata, C. rhizophilla, Crassuvia floripendia, Crassula pinnata, Sedum madagascariense e Verea pinnata. Pertence a família Crassulaceae. Benefícios da folha-da-fortuna Os indígenas utilizam a folha-da-fortuna para realizar diversos tratamentos, tais como inflamações. A infusão das folhas era um popular tratamento para a febre. O suco da folha misturado com óleo de coco ou óleo de andiroba é considerado pelas tribos africanas como uma eficiente loção para aliviar enxaquecas e dores de cabeça. Ao longo do Rio Pastaza, no Equador, nativos usam uma infusão das folhas da folha-da-fortuna no tratamento de ossos quebrados e hematomas internos. No Peru, tribos indígenas misturaram a folha com aguardente e utilizam a mistura para ajudar nas dores de cabeça. A raiz é também preparada como uma infusão e usada para a epilepsia. Outras tribos na Amazônia espremem o suco de folhas frescas e misturam com o leite da mãe para curar dores de ouvido. Na Amazônia, uma xícara de uma infusão de folhas-da-fortuna duas vezes ao dia é geralmente usada para infecções respiratórias, tosse e febre. A folha é bastante suculenta e a deve ser macerada para obter um suco, que é colocado diretamente em cortes, arranhões, queimaduras e outras condições de pele. O uso tradicional da folha-da-fortuna para doenças infecciosas (interna e externamente) é apoiado por pesquisas que indicam que as folhas da folha-da-fortuna possui atividade antibacteriana, antiviral e antifúngica. A folha e suco da folha demonstraram possuírem propriedades antibacteriana Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Shigella, Bacillus e Pseudomonas, incluindo várias estirpes de bactérias resistentes a múltiplas drogas. Um extrato de água de folhas de folha-da-fortuna ajuda a prevenir e tratar a leishmaniose. O suco da folha tem atividade anti-histamínico e anti-alérgica. Composição da folha-da-fortuna A folha-da-fortuna é rica em alcaloides, triterpenos, glicosídeos, flavonoides, esteroides e lipídios. As folhas contêm um grupo de substâncias químicas chamadas bufadienolides, que são muito ativas e têm suscitado o interesse dos cientistas. Elas são muito semelhantes em estrutura e atividade com dois outros glicosídeos cardíacos, a digoxina e digitoxina (medicamentos utilizados para o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e condições relacionadas). Os bufadienolides da Kalanchoe pinnata têm demonstrado em pesquisas clínicas propriedades antibacteriana, câncer, antitumoral preventiva e ações de inseticida. Os componentes químicos encontrados na folha-da-fortuna incluem: ácido araquidônico, astragalina, ácido beénico, amirina beta, benzenóides, beta-sitosterol, bryophollenone, bryophollone, bryophyllin, AC bryophyllin, bryophyllol, bryophynol, C bryotoxin, bufadienolides, ácido cafeico, campesterol, cardenolidas, ácido cinâmico, clerosterol, clionasterol, codisterol, ácido cumárico, epigalocatequina, ácido ferúlico, flavonóides, friedelina, glutinol, hentriacontano, isofucosterol, kaempferol, ácido oxálico, o oxaloacetato, o ácido palmítico, patuletin, peposterol, fosfoenolpiruvato, ácido protocatecuico, pseudotaraxasterol, piruvato, quercetina, esteróides, estigmasterol, o ácido succínico, o ácido siringico, taraxerol e triacontano. 

Contraindicações e efeitos colaterais da folha-da-fortuna A folha-da-fortuna não deve ser utilizada durante longos períodos de tempo ou por pessoas com um sistema imunitário reduzido. 

História e curiosidades A Kalanchoe tem sua origem na África e Ásia, porém foi distribuída pelo homem no mundo todo. A Kalanchoe pinnata é uma planta perene que cresce de até 1,5 metros e pode ser considerada como herbácea ou semiarbusto, devido ao tamanho que pode atingir. Suas folhas possuem formato oval e arredondado na base e suas bordas são serrilhadas, seguindo a maioria das plantas do gênero. Nas bordas podem surgir mudas adventícias, no entanto, tais mudas só aparecem quando as folhas caem no chão. Os seus botões florais são hermeticamente fechados até a abertura de sua flor. A Kalanchoe pinnata = Bryophyllum calycinum faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS).