google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: PLANTAS CURAM

ANUCIOS

Mostrando postagens com marcador PLANTAS CURAM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PLANTAS CURAM. Mostrar todas as postagens

sábado, 9 de abril de 2022

Chá de Alecrim


Indicações e Ação Farmacológica: Suas ações são relacionadas geralmente na atividade de seu óleo essencial e seus compostos fenólicos antioxidante. Apresenta propriedade analgésica, espasmolítica, antiinflamatória, antifúngica e possível antineoplásica, bem como atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Também pode reverter dores de cabeça, reduzir o estresse, e ser benéfico no tratamento da asma e da bronquite. Externamente atua como estimulante do couro cabeludo e tem ainda ação anticaspa e previne a queda de cabelo. O outro grande uso de alecrim é na indústria de perfumaria, onde os óleos essenciais são utilizados como ingredientes naturais de fragrâncias. Estudos clínicos in vivo e in vitro demostraram os efeitos de Rosmarinus como inibidor da morte celular neuronal induzida por uma variedade de agentes, o potencial terapêutico dos compostos para a doença de Alzheimer abrangem vários alvos farmacológicos da doença.  

Não me canso de falar do alecrim, esta planta denominada também por erva da alegria, que têm sido sido objecto de vários estudos ao longo dos anos.

Trata-se de uma planta com propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, bactericidas, anticépticas, estimula o relaxamento muscular e possui acção fortificante, entre outros benefícios.

A sua alcunha de erva da alegria, nasce do facto desta planta conter óleos essenciais, que favorecem a produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar.

O chá de alecrim é bastante consumido pelas suas diversas indicações. É indicado nos problemas respiratórios, azia, dores de cabeça, debilidade cardíaca, hemorróides, depressão, insónia, combate o cansaço físico e mental, problemas de irrigação sanguínea e estimula a digestão.

Na idade média acreditava-se neste chá como fonte de rejuvenescimento. Segundo reza a historia a Rainha Elisabeth da Hungria, recebeu aos 72 anos uma formula do chá de alecrim através das mãos de um monge. Na altura estava praticamente paralítica e sofria de gota. Diz-se que recuperou que com este preparado recuperou a saúde, a alegria e a beleza.

10 razões para beber chá de alecrim


1-Gripes e constipações. Com acção expectorante e estimulante o chá de alecrim alivia as crises de asma, gripe, constipações e tosse incluindo as que são acompanhadas de catarro.

2-Hipertensão. Pelas suas características medicinais que ajudam a melhorar a  circulação sanguínea esta planta ajuda amenizar a tensão alta.

3-Redução dos gases. A sua acção carminativa ajuda na redução de gases intestinais, responsáveis pelo desconforto e mau estar de quem sofre deste mal.

4-Anemia. Controla a temperatura do sangue e consequentemente de todo o corpo. É recomendado nos problemas de anemia, má irrigação sanguínea, menstruações insuficientes e para o alivio de cólicas menstruais. As mulheres com períodos menstruais longos não devem abusar desta infusão, já que ela estimula o fluxo menstrual.

5-Perda de peso. O seu bom desempenho na irrigação dos órgãos e a sua acção desintoxicante, favorece o aumento do metabolismo e consequentemente a perda de peso.

6-Queda de cabelo e caspa. Deve-se beber o chá de alecrim e enxaguar o cabelo com ele.

7-Memoria. O alecrim aumenta o fluxo de sangue, estimulando cérebro e a memoria e aumentando a capacidade de aprendizagem. Contem um antioxidante, essencial para o sistema nervoso, que ajuda a atenuar as situações de stress e de estafa mental.

8-Saúde e beleza da pele. A infusão de alecrim acarreta muitos benefícios para a pele. Têm acção anti-inflamatória, refrescante, cicatrizante, anti-séptica e tonificante. Beneficia o tratamento de peles oleosas e com acne, ajuda na cicatrização e estimula a circulação periférica. Embeba um algodão no chá de alecrim bem concentrado e passe na pele.

9-Problemas digestivos. Alivia colicas intestinais e espasmos, estimula a libertação da bile o que ajuda à disgestão das gorduras.

Reumatismo. Devido a sua acção analgésica a infusão de alecrim quando aplicada localmente em forma de compressas atenua as dores.

10-Diabetes. Ajuda na assimilação de açúcares.

Como fazer o chá de alecrim


Como fazer este chá ou melhor dito, infusão. Leve 1 litro de água ao lume. Quando esta levantar fervura adicione 2 colheres de sopa de alecrim. Retire do lume e deixe em infusão cerca de 10 minutos.

Tome de preferência 2 vezes ao dia, idealmente uma antes de dormir.
Encontrará facilmente esta planta em qualquer ervanário e supermercado. Mas poderá também adquirir uma planta de alecrim, plantá-la no jardim um num vaso e colocá-lo no canto de uma varanda e desta forma ter a certeza que consome um produto sem agrotóxicos.


chá de alecrim  (rosmarinos officinalis) é um chá bastante consumido e tem diversas indicações. Tem seu uso datado desde a época da Idade Média e Renascimento, sendo usado para o rejuvenescimento, como conta uma história a respeito da rainha Elisabeth, da Hungria, que estava paralítica e sofria de gota aos setenta e dois anos, ao receber a receita de um monge e recobrar a saúde e a alegria. Aliás, naquela época antiga, também para a alegria ele era muito usado, considerado uma planta que combate a tristeza, ou seja, usado especialmente em casos de depressão. Costuma ser preparado por infusão (Veja a receita no final do artigo).

Veja algumas das indicações do chá de alecrim

Indicações: estimulante digestivo e para falta de apetite (inapetência), contra azia, para problemas respiratórios e debilidade cardíaca (cardiotônico), contra cansaço físico e mental, combate hemorróidas, antiespasmódico (uso interno) e cicatrizante (uso externo). Antidispéptico e anti-inflamatório.

Advertências


Não usar em pessoas com gastroenterites e histórico de convulsões. Não utilizar em gestantes. Doses acima das recomendadas podem causar nefrite e distúrbios gastrintestinais. Não usar em pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade ao alecrim. Uso recomendado em pessoas acima de 12 anos.

Modo de preparo

Por Infusão: 01 xícara de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de água. Deixa a água ferver e colocar as folhas dentro da panela tampando-a e deixando em repouso 15 minutos após o preparo. Tomar uma xícara 3 ou 4 vezes ao dia entre as refeições.
VÍDEO RELACIONADO




domingo, 18 de julho de 2021

PLANTAS CURAM: SAIÃO

 

SAIÃO 

Nome Científico: Kalanchoe pinnata 

Família: Crassulaceae 

Outros Nomes Populares: folha-da-fortuna, courama, coirama, folha-da-costa, folha-de-pirarucu, pirarucu, roda-da-fortuna, folha-grossa. 

Usos: feridas tópicas e dores no estômago. Possui ação antifúngica e anti-inflamatória. Pesquisas com o uso desta planta para o tratamento da Leishmaniose tem sido desenvolvidas. 

Parte utilizada: folhas. 

Plantio: pode brotar a partir da própria folha sobre a terra. 

Princípios Ativos: flavonoides e mucilagens. 

Observações: 

•Possui flavonoides incomuns, entre eles a quercitrina, que em estudos tem mostrado importantes e efetivas ações no tratamento de leishmaniose. 

•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal não foram encontrados. 



sábado, 10 de julho de 2021

PLANTAS CURAM: PASSIFLORA

 

PASSIFLORA 

Nome Científico: Passiflora incarnata L. 

Família: Passifloraceae 

Outros Nomes Populares: flor-da-paixão, maracujá, maracujá-guaçu, maracujá-silvestre. 

Usos: Possui ação ansiolítica e sedativa leve sob o sistema nervoso central. 

Parte Utilizada: partes aéreas. 

Plantio: Cresce bem em regiões de clima quente e úmido, com solos profundos, bem drenados, férteis e com baixa acidez. 

Coleta e Conservação: As folhas só devem ser colhidas quando seus frutos estiverem totalmente maduras. Devem então ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou pano. 

Princípios Ativos: Glicosídeo cianógeno (cianocarcina), alcaloides e flavonoides (responsáveis pelo efeito sedativo), ácidos hidrociânico, cítrico, málico, pantotênico e tânico, aminoácidos, aminas, açúcares e oligossacarídeos. 

Modo de Preparo: Chá por infusão. Utilizar 3g ou uma colher de sopa da planta picada em 150mL (1 xícara de chá) de água. Tomar 1 xícara de chá de 3 a 4 vezes ao dia. Uso somente em adultos. 

Observações: 

•P. incarnata exerce ação sob os mesmos receptores que medicamentos benzodiazepínicos, como o Diazepam. 


terça-feira, 29 de junho de 2021

Plantas Curam: PARIPAROBA

 

PARIPAROBA 

Nome Científico: Pothomorphe umbellata 

Família: Piperaceae 

Outros Nomes Populares: aguaxima, caapeba, caapeba-do-norte, caapeba-verdadeira, caena, capeba, capeua, capeva, catajé, malvaísco, malvarisco, lençol-de-santa-bárbara. 

Usos: anti-úlcera, colagoga e anti-hepatotóxica. Sua raiz também é antioxidante e fotoprotetora. 

Parte Utilizada: Raiz e folhas. 

Plantio: cresce em regiões ricas em húmus, umidade e sob a sombra de árvores. 

Princípios Ativos: Suas folhas possuem óleo essencial (trans-nerolidol, D-germacreno, trans-cariofileno, β-elemeno, óxido de cariofileno, α-selineno e espatunelol), N-benzoilmescalina. O principal princípio ativo da raiz é 4-nerolidilcatecol. 

Modo de Preparo: no tratamento de distúrbios hepáticos é usada popularmente macerando as folhas em água, e ingerindo-a em seguida. 

Observações: 

•Produz maior ou menor concentração de óleo essencial em suas folhas dependendo da sombra a que é submetida em seu desenvolvimento, sendo o melhor nível o sombreamento bem fraco. 

•A pariparoba compôs a 1ᵃ edição da Farmacopeia Brasileira em 1926, porém, foi retirada em sua 2ᵃ edição, em 1959. Atualmente, não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Sua pesquisa foi feita com base apenas em artigos científicos. 

•Foi descoberto que N-benzoilmescalina possui atividade bactericida contra Helicobacter pylori. 





segunda-feira, 21 de junho de 2021

Plantas Curam: MIL-FOLHAS

 

MIL-FOLHAS 

Nome Científico: Achillea millefolium L. 

Família: Compositae (Asteraceae) 

Outros Nomes Populares: novalgina, aquileia, atroveran, erva-de-carpinteiro, erva-de-cortaduras, erva-dos-carreteiros, macelão, milefólio-em-ramas, mil-em-rama, mil-folhada, nariz-sangrento, pronto-alívio, sanguinária. 

Usos: para falta de apetite, dificuldade de digestão, febre, inflamação e cólicas. 

Parte Utilizada: partes aéreas. 

Plantio: cresce em solos bem drenados, sem muita umidade. É uma planta de clima subtropical e desenvolve bem no calor e resiste bem à seca. Quando muito grande e vigorosa, pode sufocar outras plantas à sua volta. 

Princípios Ativos: óleo essencial (composto de terpenos como o cineol, borneol, pinenos, cânfora e azuleno; derivados terpênicos e sesquiterpênicos, taninos, mucilagens, cumarinas, resinas, saponinas, esteroides, ácidos graxos, alcaloides e princípio amargo); lactonas e flavonoides. 

Modo de Preparo: chá por infusão de 1 a 2g das partes aéreas secas em 150mL (uma xícara de chá) de água. Tomar 150mL do infuso, 10 minutos após o preparo, três a quatro vezes ao dia, entre as refeições. 

Observações: 

•Deve ser administrado apenas em maiores de 12 anos3. 

•Não deve ser administrado em paciente portadores de úlceras gastroduodenais ou oclusão das vias biliares; o uso acima das doses recomendadas pode causar cefaleia e inflamação, e quando prolongado pode provocar reações alérgicas. Caso ocorra um desses sintomas, suspender o uso e consultar um especialista2,3. 

•O princípio amargo contido nesta planta faz o efeito necessário no tratamento de falta de apetite (anorexia) e dificuldade de digestão (dispepsia). Este componente se liga aos receptores amargos das papilas gustativas, presentes no fundo da língua, resultando em maior salivação e secreção de HCl no estômago, que fará a digestão. O HCl liberado fará parte do processo de liberação do hormônio gastrina, que irá fazer com que maior quantidade do ácido seja excretado e que, quando entra na circulação sanguínea e se liga a certo neurônio, é capaz de abrir o apetite. 



sexta-feira, 11 de junho de 2021

PLANTAS CURAM: MELISSA (Melissa officinalis L.)

 

MELISSA 

Nome Científico: Melissa officinalis L. 

Família: Lamiaceae 

Outros Nomes Populares: erva-cidreira, cidrilha e melitéia. 

Usos: Antiespasmódico, ansiolítico e sedativo leve. 

Parte Utilizada: sumidades floridas. 

Plantio: tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado; não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros concretos, o florescimento da Melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações brancas, rosa e amarela. 

Coleta: as folhas devem ser cortadas, sem o caule, na primavera, e as sumidades floridas no início do verão. 

Princípios Ativos: óleo essencial composto dos terpenos citral, citronelal, citronelol, limoneno, linalol e geraniol; taninos (derivado dos ácidos rosmarínico e cafeica), ácidos tritepernóides, flavonoides, mucilagens, resinas e substâncias amargas . 

Modo de Preparo: chá por infusão de 2 a 4g (1 a 2 colheres de sobremesa) das sumidades floridas em 150mL (1 xícara de chá) de água. Ingerir 1 xícara de chá de 2 a 3 vezes ao dia, 10 a 15 minutos após o preparo. 

Observações: 

•Deve ser administrado apenas em maiores de 12 anos. 

•Não deve ser utilizado nos casos de hipotireoidismo e utilizar cuidadosamente em pessoas com hipotensão arterial. 





sexta-feira, 28 de maio de 2021

Plantas Curam: LAVANDA

 

LAVANDA 

Nome Científico: Lavandula sp. 

Família: Lamiaceae 

Outros Nomes Populares: Alfazema, lavanda-inglesa. 

Usos: antiespasmódica, antifúngica, bactericida e calmante. Porém a sua maior utilização é como aromatizador de ambientes. 

Parte Utilizada: folhas e flores. 

Plantio: Se desenvolve bem em terra úmida e aerada, com bastante luz solar e em clima temperado. O ideal é colocar a sua volta argila ou casca de pino, para manter a umidade. Pedras, com o calor, podem acabar queimando a planta. 

Princípios Ativos: óleo essencial (cariofileno, taninos, saponina ácida, princípio amargo e os álcoois geraniol, furfurol, linalol e seus ésteres). 

Observações: 

Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Também não foi reconhecida sua espécie, tornando mais difícil a pesquisa por artigos científicos. Por estes motivos, algumas informações sobre esta planta não foram encontradas. 




sábado, 22 de maio de 2021

PLANTAS CURAM: INCENSO (Tetradenia riparia)

 

INCENSO 

Nome Científico: Tetradenia riparia 

Família: Lamiaceae 

Outros Nomes Populares: pau-de-incenso, falsa-mirra, lavândula, limonete e pluma-de-névoa. 

Usos: antifúngico, antimicrobiano. Possui moderada atividade antimalárica. 

Parte Utilizada: folhas. 

Plantio: Cresce a sol pleno, com solo bem drenado e com compostagem. A quantidade de água regada no inverno deve ser menor que a no verão. 

Princípios Ativos: Terpenos (monoterpenos, diterpenos e sesquiterpenos) e flavonoides. 

Modo de Preparo: A infusão das folhas pode tratar gastroenterite. A decocção e infusão também podem ser utilizadas para tosse, dores de garganta e como antimalárico. 


Observações: 

•Tetradenia riparia é uma planta empregada na medicina popular do país africano Ruanda. É conhecida popularmente como umuaravumba, e é cultivada ao redor das casas. As folhas são utilizadas, popularmente, como remédio para doenças como malária, angina, doença tropical de pele, gastroenterites, gonorréia, diarréia, abscessos dentários, dores de cabeça, bronquites, tosses, úlceras, esterilidade feminina, doenças renais, febres e outras. No Brasil, a espécie Tetradenia riparia foi introduzida como planta ornamental exótica e é cultivada em parques, jardins residenciais e hortos, distribuídas pelo Estado de São Paulo. 

•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Suas informações foram retiradas apenas de artigos científicos. 






terça-feira, 18 de maio de 2021

PLANTAS CURAM: HORTELÃ

 

HORTELà

Nome Científico: Mentha sp. 

Família: Lamiaceae 

Usos Populares: ação digestiva, carminativa, antiespasmódica, colagoga. Também possui grande uso na culinária e aromaterapia. 

Parte Utilizada: folhas e sumidades floridas. 

Plantio: o solo deve ser rico em matéria orgânica e com pelo menos 20 cm de profundidade. Não precisa de muita luz solar. 

Princípios Ativos: óleo essencial (que consiste em mentol, mentona, cineol e limoneno), flavonoides, taninos e resinas. 

Modo de Preparo: chá por infusão das folhas e sumidades floridas. 

Observações: 

•O óleo essencial é fotossensibilizante e não recomendado para uso oral, pois doses elevadas têm ação abortiva e hepatotóxica. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva) e é contra-indicada para gestantes, lactentes, crianças de pouca idade e pessoas com cálculos biliares. 






quinta-feira, 6 de maio de 2021

Plantas Curam: GUACO

 

GUACO 

Nome Científico: Mikania glomerata Sprengel 

Família: Compositae (Asteraceae) 

Outros Nomes Populares: guaco-de-cheiro, guaco-liso, guaco-trepador, uaco, cipó-almecega-cabeludo, cipó-catinga, cipó-sucuriju, coração-de-jesus, erva-cobre, erva-das-serpentes, erva-de-cobra, erva-de-sapo, erva-dutra. 

Usos: expectorante (gripes e resfriados, bronquites alérgica e infecciosa). 

Parte Utilizada: folhas 


Plantio: Prefere terrenos arenosos e úmidos, áreas sujeitas a inundações e beiras de rio. 

Coleta e Conservação: Pode ser coletada em qualquer época do ano. Deve ser usada a folha fresca ou seca ao sol, longe de umidade, fungos e insetos. Deve ser conservada em frascos bem fechados. 

Princípios Ativos: Cumarina, lupeol, ácido α-isobutiriloxi-caur-16-em-19-oico, óleo essencial (sesquiterpenos e diterpenos do tipo caurano), β-sitosterol, friedelina, estigmasterol, taninos hidrolisáveis, flavonoides e saponinas. 

Modo de Preparo: Chá por infusão: 3g ou uma colher de sopa da folha picada em 1 xícara de chá de água (150mL). Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia. 

Observações: 

•Pode ser administrado em adultos e crianças. 

•Cuidados: seu uso pode interferir na coagulação sanguínea; doses acima do recomendado pode causar vômitos e diarreia; pode haver interação entre o chá e medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais.




quarta-feira, 21 de abril de 2021

Plantas Curam: FALSO-BOLDO

 

FALSO-BOLDO 

Nome Científico: Plectranthus barbatus Andrews 

Família: Labiatae (Lamiaceae) 

Outros Nomes Populares: boldo, boldo-brasileiro, boldo-do-reino, alum, boldo-nacional, malva-santa, malva-amarga, sete-dores, boldo-do-jardim, boldo-do-brasil, faso-boldo, folha-de-oxala1, boldo-africano. 

Usos: antidispéptico. 

Parte Utilizada: folhas, de preferência frescas. 

Plantio: é de fácil cultivo; se desenvolve bem em lugares quentes, com temperaturas mais altas e sol pleno; é preferível que o solo seja arenoso e seco, e ter pelo menos 30cm de profundidade, por essa planta ser de maior porte e ter raízes profundas; deve ser protegido de ventos fortes e frios. 

Coleta: suas folhas podem ser colhidas o ano todo. 

Princípios Ativos: óleo essencial (valenceno e trans-cariofileno), princípio amargo, barbatusina, ciclobarbatusina, cariocal, triterpenóides e esteroides. 

Modo de Preparo: chá por infusão de 1 a 3g das folhas secas em 150mL (1 xícara de chá) de água. Tomar 150mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. 

Observações: 

•Uso apenas em maiores de 12 anos; 

•Não deve ser utilizado por gestantes, lactantes, crianças, hipertensos e portadores de obstrução das vias biliares. Também não deve ser utilizado por pacientes em tratamento com metronidazol ou dissulfiram, medicamentos depressores do SNC e anti-hipertensivos; 

•Doses do chá deste vegetal acima das recomendadas e utilizadas por um período maior que o recomendado podem causar irritação gástrica. 




segunda-feira, 12 de abril de 2021

Plantas Curam: ESPINHEIRA-SANTA



 ESPINHEIRA-SANTA 


Nome Científico: Maytenus aquifolium Mart.

Família: Celastraceae 

Outros Nomes Populares: cancerosa, cancorosa, cancorosa-de-sete-espinho, cancrosa, congorça, coromilho-do-campo, espinheira-divina, espinho-de-deus, maiteno, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancrosa, erva-santa. 

Usos: Antidispéptico, antiácido e protetor da mucosa gástrica. 

Parte Utilizada: Folhas. 

Coleta e Conservação: Suas folhas podem ser coletadas em qualquer época do ano e devem ser secas à sombra e em local ventilado. Guardar em sacos de papel ou em vidros bem fechados. 

Princípios Ativos: Taninos8 e flavonoides como triglicosídeo flavônico mauritianina, trifolina, hyperina, epi-catequina, tetraglicosídeo de canferol e galactitol. 

Modo de Preparo: Chá por infusão. 1 a 2g (ou 1-2 colheres de chá) das folhas secas em 150mL (uma xícara de chá) de água. Tomar uma xícara de chá 3 a 4 vezes por dia. 



Observações: 

Uso permitido apenas acima de 12 anos. 

Não deve ser utilizado por gestantes e lactantes. 




quarta-feira, 17 de março de 2021

Plantas Curam: CONFREI (Symphytum officinale L.)


 

CONFREI 

Nome Científico: Symphytum officinale L. 

Família: Boraginaceae 

Outros Nomes Populares: consolida, consólida-maior, consólida-do-cáucaso, erva-do-cardeal, língua-de-vaca, orelha de vaca, orelha-da-burro, orelha-de-asno, leite-vegetal-da-rússia, confrei-russo, leite-vegetal, capim-roxo-da-rússia, erva-encanadeira-de-osso. 

Usos: Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões. 

Parte Utilizada: Extrato das raízes8, através de pomadas. 

Plantio: Se adapta bem em solos pouco ácidos, ricos em matéria orgânica e bem drenados, com iluminação à meia-sombra ou plena. Prefere clima temperado e frio (no Brasil, esta planta já foi aclimatada na região centro-sul), e tolera secas e geadas. Não suporta a falta de água e tem crescimento exuberante o ano todo, se as condições do clima, solo e água forem favoráveis. Pode ser plantada em qualquer época do ano, mas o melhor período é entre agosto e novembro. 

Coleta e Conservação: A colheita é feita de dois a três meses após o plantio, retirando-se toda a parte aérea. As raízes são coletadas na primavera. As folhas são utilizadas frescas e os rizomas, depois de bem lavados e rapados, devem ser picados e postos ao sol para secar. Depois de secos, devem ser guardados em sacos de papel ou vidros bem tampados. 

Princípios Ativos: Carotenos, taninos, açúcares, saponinas esterólicas e triterpênicas, esteróis e triterpenos livres, os ácidos clorogênico e cafêico, mucilagem, alantoína, ácido galotâncio, proteínas, colina, glicosídio (consolidina), ácido oleanólico e mais de uma dúzia de alcaloides pirrolizidínicos (principalmente sinfitina, equimidina, elicopsamina, senquirquina e sinfitocinoglossina). 

Observações: 

•A Anvisa restringe o tempo de tratamento com o extrato das raízes de Confrei para no máximo 4 a 6 semanas por ano. Deve ser utilizado apenas em uso tópico, em lesões localizadas. 

•Alguns resultados de ensaios farmacológicos registram que o extrato aquoso das folhas possui atividade inibitória do desenvolvimento de tumores mamários. Entretanto, seu uso interno por doses altas e/ou por tempo prolongado pode ocasionar o aparecimento de tumores malignos no fígado, nos brônquios ou na bexiga1. O mecanismo de ação para este efeito carcinogênico ainda não é conhecido, porém, em um estudo comparando confrei com Riddelliine, uma substância alcaloide pirrolizidínica e cancerígena, mostrou que a mutagenicidade dos dois e a eficácia em causar tumores no fígado é muito similar, sendo, em certos aspectos, o confrei muito mais hepatotóxico do que Riddelliine. 




segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Plantas Medicinais: CIPÓ CRUZ


CIPÓ CRUZ 

Nome Científico: Calea pinnatifida 

Família: Asteraceae (Compositae) 

Outros Nomes Populares: erva-de-lagarto, aruca, cipó-cruz-do-norte. 

Usos: antitumoral. 

Parte Utilizada: folhas. 

Plantio: tem origem no cerrado, crescendo portanto em solos arenosos, ácidos e com pouca matéria orgânica. 

Princípios Ativos: poliacetileno, ácido anísico, glicosídeo do ácido p-hidroxibenzóico, sitosterol e germacranolídeos (como arucanolídeo). 

Observações:
 •O Arucanolídeo é um tipo de germacranolídeo, e é a substância principal do cipó cruz com ação antitumoral, fazendo com que as células tumorais sejam induzidas à apoptose. 
•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal não foram encontrados. 

Arbusto de cipó-cruz e detalhe de suas folhas 



sábado, 22 de agosto de 2020

Plantas Medicinais: CAVALINHA (Equisetum sp.)



CAVALINHA 

Nome Científico: Equisetum sp. 

Família: Equisetaceae 

Outros Nomes Populares: cavalinha-gigante, cola-de-cavalo, erva-canudo, milho-de-cobra, rabo-de-cavalo, rabo-de-raposa, cauda-de-raposa, rabo-de-cobra, lixa-vegetal, rabo-de-rato, erva-carnuda, cana-de-jacaré, cauda-equina. 

Usos: diurético; trata edemas causados por retenção de líquido. 

Parte utilizada: caules estéreis* 

Plantio: não possuem sementes, se multiplicam por rizomas e esporos. É nativa de áreas pantanosas de quase todo o Brasil, e por ser agressiva e persistente, deve ser contida para 
evitar que se transforme numa planta daninha. 

Coleta e Conservação: A melhor época para o corte é no verão, onde se tira apenas a parte aérea (caules estéreis). Após o corte, deve-se secá-la ao sol e em local seco. Armazenar em sacos de papel ou de pano. 

Princípios Ativos: ácido silícico, sílica, saponinas, flavonoides, ácidos orgânicos, substâncias amargas e sais minerais. 

Modo de preparo: Chá por infusão: 1 colher de sopa da planta picada em 150mL (1 xícara de chá) de água, e tomar 1 xícara de chá de duas a quatro vezes por dia. Uso somente em adultos.

Observações: 
•Segundo a literatura popular, Equisetum spp. também pode ser usado no tratamento de próstata, resfriados, gripes, herpes, baço, tísica, bronquite, hidropisia, esclerose, hemorróidas, aftas, feridas, contusões, câncer, osteoporose, coração, espinhas, nervos, gota, leucorréia, tumores cancerosos, problemas menstruais, fraturas, problemas nos dentes, inflamação no fígado, intestino, olhos, ouvidos, garganta, falta de memória e visão, amidalite, gengivite, chulé, caspas, sudorese excessiva, problemas de pele e hipertensão. Porém, estes usos ainda não foram comprovados cientificamente. 
•É considerada tóxica ao gado bovino e equino. Devido à presença de sílica, ao ser ingerida, este vegetal causa diarreias sanguinolentas, aborto e fraqueza1. Já para o gado equino, a cavalinha é tóxica por conter substâncias com efeito antitiamínico, causando deficiência de tiamina (vitamina B1) no organismo dos cavalos. Os sintomas causados são de perda de peso e do controle muscular, podendo levar o equino à morte por consequência do emagrecimento. 


* A cavalinha é uma planta pteridófita e possui dois tipos de caule: fértil e estéril. O caule fértil é avermelhado, curto, não possui clorofila, apresenta em sua extremidade uma espiga produtora de esporos. Ele surge na primavera, e não é utilizado para fins medicinais. Depois que os caules férteis murcham, nasce o estéril. O caule estéril é verde, longo, canelado, cheio de nós e possui muita ramificação, como na imagem ao lado. 



segunda-feira, 29 de junho de 2020

Plantas Medicinais: CANA-DO-BREJO


CANA-DO-BREJO 

Nome Científico: Costus spicatus

Família: Zingiberaceae (Costaceae) 

Outros Nomes Populares: cana-de-macaco, cana-mansa, periná, canarama, cana-do-mato, heparina, ubacaia, jacuacanga, cana-branca, paco-caatinga, pacová1. 

Usos: tratamento de pedras nos rins. Tem ação antinociceptiva e anti-inflamatória. Seu extrato apresenta um potencial como adjuvante no tratamento da obesidade e de dislipidemias, uma vez que inibe a atividade da enzima lipase pancreática.

Parte utilizada: folhas, hastes e rizomas. 

Plantio e Coleta: se propaga por rizomas e sementes, a sol pleno e solo úmido. Pode ser colhido para preparo após o florescimento. 

Princípios Ativos: flavonoides principais: leucoantocianidinas e flavanonas (presentes em todas as partes vegetativas: raiz, rizoma, caule e folhas); alcaloides (presente na raiz, rizoma e caule); saponinas (nas folhas e rizoma); heterosídeos cianogênicos (presente em todas as partes vegetativas). 

Modo de preparo: no tratamento de pedras nos rins é usada popularmente fazendo um chá de decocção das folhas. 


Observações: 
•Um dos usos populares de Costus spicatus era de tratar diabetes mellitus tipo 2. Estudos recentes em ratos mostraram que o chá das folhas, o método mais comum utilizado pelos usuários desta planta, não apresenta ação suficiente para promover a diminuição da progressividade deste tipo de diabetes23, 24. 
•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal podem não estar totalmente corretas, como na preparação de seu chá, onde foi encontrado apenas seu uso popular, sem comprovação científica. 



segunda-feira, 15 de junho de 2020

Plantas Medicinais: BOLDO-PEQUENO


BOLDO-PEQUENO 

Nome Científico: Plectranthus ornatus Codd 
Família: Lamiaceae (Labiatae) 
Outros Nomes Populares: boldinho, boldo-rasteiro, tapete-de-oxalá, boldo-gambá, boldo ornamental. 
Uso Popular: Dispepsias e azia. 
Parte Utilizada: folhas. 
Coleta e Conservação: o ideal é utilizar as folhas ainda frescas. 

Princípios Ativos: os componentes majoritários são: trans-β-cariofileno, eugenol e timol16, entre outros vários diterpenos e triterpenos. 

Observações: 
•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal não foram encontrados. 

Flor de boldo-pequeno em desenvolvimento 



sexta-feira, 5 de junho de 2020

Plantas Medicinais: BÁLSAMO


BÁLSAMO 

Nome Científico: Sedum dendroideum 

Família: Crassulaceae 

Usos: Antiinflamatório e antinociceptivo. 

Parte Utilizada: folhas. 

Plantio: Cresce bem a pleno sol, em terra fértil e permeável. 

Princípios Ativos: flavonoides. 

Observações: 
O bálsamo não tem sua eficácia comprovada pela Anvisa e portanto os modos de preparo populares desta planta não foram registrados. 



quinta-feira, 28 de maio de 2020

Plantas Medicinais: Babosa


BABOSA 

Nome Científico: Aloe vera 

Família: Liliaceae 

Outros Nomes Populares: aloé, babosa, babosa-grande, babosa-medicinal, erva-de-azebre, caraguatá, caraguatá-de-jardim, erva-babosa, aloé-do-cabo. 

Usos: Possui ação cicatrizante, antibacteriana, antifúngica e antivirótica7. É preparado na forma de gel, aplicando nas áreas afetadas 1 a 3 vezes por dia. 

Parte Utilizada: gel mucilaginoso das folhas. 

Plantio: Cresce em solo seco e arenoso e não exige muita água1. Se desenvolve melhor em clima seco, mas também aceita o úmido. Deve-se regar pouco no verão, de modo que o solo fique quase seco entre uma rega e outra, e menos ainda no inverno, o suficiente para que as folhas não ressequem. A melhor época para ser fertilizada é no outono, e seu plantio pode ocorrer durante todo o ano. 

Coleta e Conservação: Cortar as folhas frescas na base e colocar em um recipiente para escorrer o suco amarelo, que deve ser seco ao sol. Durante a secagem, a sua cor se altera de amarelo para vermelho para, quando secar, ficar escura. O bloco formado deve ser armazenado em vidros fechados. Após a extração do suco amarelo, retirar a casca da folha e a polpa branca deve ser fatiada e colocada em uma vasilha de louça ou vidro. Guardar ao abrigo da luz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira.